Mas afinal, o que é Growth Marketing?

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Tenho conversado recentemente com muita gente sobre o conceito de Growth Marketing.

Tenho conversado recentemente com muita gente sobre o conceito de Growth Marketing.

A expressão não é tão nova (derivada do Growth Hacking, termo criado por Sean Ellis em 2010) mas definitivamente está em seu ápice. Muito ouvido no mercado quando se fala de marketing, vejo muitas vagas novas no Linkedin solicitando esse perfil de profissional, mas nessas conversas percebi que ele é interpretado de formas diferentes dependendo do segmento e do modelo de cada empresa.

O que temos em comum é o significado literal das palavras inglesas: Marketing de Crescimento.

Mas o que é crescimento para sua empresa hoje? Ampliar a base de clientes? Ou aumentar a fatia de investimento dos atuais nos seus produtos ou serviços? Reter os clientes atuais? Crescer portifólio de produtos para atender um público mais qualificado? Aumentar o alcance geográfico? Ter leads qualificados para sua equipe de vendas? Fazer com que seus clientes usem seu serviço por mais tempo?

É claro que no fundo você espera que seu negócio venda mais e traga mais receita, mas a forma de crescimento pode variar e com isso varia também o trabalho do Growth Marketer e as estratégias para se alcançar esses resultados.

Pra mim, a principal diferença entre o Marketing de Crescimento e o Marketing que vou chamar aqui de “tradicional” é o mix dos ingredientes abaixo.

Fica de fora o trabalho de awareness, por exemplo, que pode contribuir para o resultado das ações de Growth, mas não está sob o mesmo guarda-chuva. São eles:

  • Comunicação otimizada: com o crescimento das Techs e Startups acelerando a inovação, as equipes mais enxutas e os budgets cada vez menores, é importante testar, avaliar e otimizar cada peça de comunicação e cada canal precisa ter o resultado testado, avaliado e otimizado. Com isso, cresce o valor dos testes A/B, dos kpis e dos gatilhos mentais. Aqui não basta a famosa sacadinha, tem técnica, análises e otimização constante. Como?
  • Tecnologia e Automação: ferramentas de tracking como Google Analytics e Tag manager, de dashboards como DataStudio, PowerBI e Tableau e de automação como Hupspot e RD Station se tornam essenciais. Com elas você capta e unifica os dados obtidos na sua comunicação e avalia se ela realmente está tão otimizada quanto deveria, podendo fazer ajustes e tomar decisões para que isso aconteça. Mas para alimentá-las corretamente, os dados precisam ter qualidade.
  • Dados: as ferramentas ajudam mas a verdade é que em algum momento você precisará unificar essas informações em um repositório para analisá-las e 90% da responsabilidade de uma análise de dados vem da maneira eles estão sendo captados e como eles estão sendo organizados e acessados. Qual analista não sonha com uma base perfeitamente organizada e limpa para uma imersão? Um datalake (ou lago de dados) límpido é muito melhor para nadar e submergir, certo? Daí surgem modelagens de dados, machine learning e outras técnicas que geram insights excelentes para melhorias de performance do seu negócio.

Tudo isso dá muito trabalho, é claro, e é por isso que um Growth Marketer é um profissional super valorizado e tão requisitado. Reger essa orquestra exige conhecimento técnico, alinhamento total com a área de tecnologia e também é necessária uma visão apurada de negócio e de produto.

E você? Já está desenvolvendo um trabalho de Growth Marketing na sua empresa? Se sim, como está caminhando? Me conta!

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